quinta-feira, outubro 19, 2006

Fortaleza Digital

Li "Fortaleza Digital" de Dan Brown ainda no mês de agosto. Lançado em 1998 no Estados Unidos, é precursor do maior sucesso do autor "O Código da Vinci" que ganhou, inclusive, uma versão cinematográfica.

Como todos dizem, de fato a habilidade de Brown como contador de estórias é fascinante. Capítulos curtos, diálogos sucintos e ambientações breves, mas ricas dão um ritmo fundamental.O livro tem basicamente dois cenários: a cidade de Sevilha, na Espanha e o Departamento de Criptografia da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA - National Security Agency). O que poderia ser um elemento de monotonia acaba dando intimidade ao leitor com o ambiente. Na criptografia está o mistério, o diálogo ali realizado, principalmente entre a criptógrafa Susan Fletcher e o seu chefe, o comandante Strathmore vai dando as pistas para revelar a trama. Por outro lado, em Sevilha está a aventura, protagonizada por David Becker, um professor universitário, alçado pelas circunstâncias, à condição de agente secreto.

Completam o elenco outros funcionários da NSA; um empresário japonês megalomaníaco; um matador, a serviço do vilão, e os seus "alvos"; e o personagem estopim, morto no primeiro capítulo, o criptógrafo japonês Ensei Takando.

Cada personagem é responsável por conceder ao leitor diferentes pistas da trama, a cada capítulo mais instigante. Para se ter idéia, eu que não sou um leitor inveterado, "consumi" o livro em dois dias.

Se, por um lado, a estória nos coloca o dilema da privacidade versus segurança coletiva, tão comum nos dias atuais, principalmente nas grandes cidades. Por outro a estória é meio banal, como os filmes de ação em geral. Nem por um instante, consegui imaginar um final que não fosse feliz, por mais eletrizante que fosse o caminho até esse final. A felicidade da "mocinha" com o "mocinho" sempre pareceu certa. O fim trágico do vilão e seu plano também.

Enfim, a estória é boa, o livro prende o leitor. Mas a reflexão é ruim, me senti um consumidor do livro, que acrescenta pouco, mas serve para relaxar.

Título:
Fortaleza Digital
Autor:
Dan Brown
Na livraria:
R$17,80 na Cia. dos Livros
PDF grátis:
clique aqui

P.S.: Escrevi esse comentário e li o livro, por demanda da disciplina de Português Instrumental da Faculdade. Toda forma, valeu a pena.

segunda-feira, outubro 16, 2006

Wood & Stock

Na sexta-feira, dia 13 fui, com a Tici e o Anderson, assitir o estreante "Wood e Stock, sexo, orégano e rock n´ roll". O filme, que é baseado nos personagens classico do Angeli, é de um humor ácido e hilário como tinha de ser. A animação do Otto Guerra é perfeita e fidelíssima ao traço do Angeli. E a história de um sonho do wood (Udmilson) num reveillon alucinado com muita maconha e um bom chá de cogu é a porta de entrada da história, que ressucita a rê (bordosa) como um espírito vagante que não consegue desencarnar por conta do apego aos "prazeres materiais" (a mardita pinga). Recomendadíssimo!

O fim-de-semana, foi de repouso, pra não dizer vagabundagem. Assisti três filmes: "Os Sonhadores", "Crash - No limite" e "E se eu fosse você". Esse último é aquele em que Glória Pires e Tony Ramos trocam os corpos por conta do alinhamento entre marte e vênus e vivem as peripécias da situação. Saiu há poucom em DVD. O filme é engraçadinho, os atores são bons, mas é bem "sessão da tarde". Os outros dois merecem mais atençao.

"Os Sonhadores" é uma produção inglesa, itáliana e francesa ambientada na Paris de 1968. Mathew (Michael Pitt), um jovem norte-americano está em Paris para "estudar", mas na verdade fugindo do recrutamento para Guerra no Vietnã. Nesse período, torna-se cinéfilo e passar circular pelo meio conhecendo Theo (Louis Garrel) e Isabelle (Eva Green). Um triângulo amoroso sútil, confuso e pertubardor irá se desenrolar no filme, onde a agitação política da época serve como pano de fundo e elemento de reflexão.

"Crash - No limite" chegou a pouco nas locadoras. Vem com o verniz do Oscar de Melhor Filme da Acadêmia. Eu e Tici estávamos lembrando que a época houve críticas pela escolha, dizia-se que Brokeback Mountain seria melhor, agora posso discordar com tranquilidade. O filme, cheio de estrelas de "holiwoodianas" é instigante pela complexidade como a história é contada. São pelo menos sete histórias que de alguma forma se relacionam. Dois policias de rua, um detetive, dois ladrões de carro negros, uma família persa, um promotor e sua mulhor patricinha. O pano de fundo é o preconceito, nada sútil, da sociedade americana. O filme é chocante, não pelas imagens, mas pela sutileza com que expõe os absurdos do racismo e de posturas totalitárias em pleno século XXI. A trilha sonora é um show à parte.

Título: Wood & Stock, sexo, orégano e rock´n roll
Diretor: Otto Guerra
Elenco: Personagens clássicos de Angeli com dublagens de Rita Lee (Rê Bordosa), Zé Vitor Castiel (Stock), Tom Zé (Profeta Raulzito) e outros.
Gênero:Comédia
Preço: só nos cinemas ainda

Título: Os Sonhadores
Diretor: Bernardo Bertolucci
Elenco: Michael Pitt, Louis Garrel e Eva Green.
Gênero: Drama
Preço: R$19,90 no submarino


Título: Crash - No limite
Diretor: Paul Haggis
Elenco: Ryan Phillippe (Hansen), Brendan Fraser (Rick), Don Cheadle (Graham Waters), Thandie Newton (Christine Thayer), Sandra Bullock (Jean), Matt Dillon (Ryan), Nona Gaye (Karen), Ludacris (Anthony), Terrence Howard (Cameron), Jennifer Esposito (Ria), William Fichtner (Flanagan), Michael Pena (Daniel), Larenz Tate (Peter), Tony Danza (Fred), Shaun Toub (Farhad), Loretta Devine (Shaniqua).
Gênero: Drama
Preço: R$39,90 na FNAC

Título: E se eu fosse você
Diretor: Daniel Filho
Elenco: Tony Ramos, Glória Pires e Glória Menezes, entre outros.
Gênero: Comédia

Preço: R$29,90 na Saraiva

sábado, outubro 07, 2006

O 2° turno está ai

Em primeiro lugar queria registrar o aniversário da minha mãe que foi na sexta, dia 06. Quero, de público, desejar muitos e muitos anos de vida a ela muitas felicidades.

Bem, com atraso, mas como prometido vou divulgar os resultados dos meus candidatos.

Sobre São Paulo, aproveitando que não sou natural daqui, quero registrar que este estado é uma vergonha para o país. Eleger as pessoas que elegeu, com a votação que elegeu, foi um absurdo. Não escapam nem os do meu partido, que salvo exceções, também foram eleitos os piores.

Eu fiz campanha para o Carlos Neder, que assumiu a menos de dois anos uma vaga na assembléia legislativa como suplente. Agora, ele tentava efetivar essa vaga, infelizmente não conseguimos. O Neder fez 43.036, sendo o 4° suplente da coligação PT/PC do B. A notícia boa é que ele irá assumir uma vaga na Câmara de Vereadores da capital, da qual também é suplente, já que dois vereadores da coligação petista de 2004 foram eleitos nesta eleição. Para deputada federal eu fiz a campanha da Rai de Almeida, ela fez 12.169 votos, sendo 9.503 na cidade dela: Piracicaba. Esse resultado dá boas perspectivas para o PT na cidade, o que era um dos objetivos da candidatura. Além disso, ela cumpriu o papel de aglutinar um setor militante, principalmente do movimento de mulheres.

No Rio Grande do Sul fui mais feliz. Votei no Tarcísio Zimmermann que foi reeleito com 106.659 votos para câmara federal e no Elvino Bohn Gass que também foi reeleito, com 43.770 votos. O Miguel Rossetto também foi melhor do que o esperado e poderia até ter ganho a eleição para senador se tivessemos um pouco mais de tempo. Lá, o PT disputa o 2º turno com o Olívio Dutra contra a Yeda Crusius(PSDB), ícone do neoliberalismo. Estamos em guerra!

O desempenho completo dos candidatos da minha corrente no PT, a Democracia Socialista, você pode conferir no nosso site. Lá tem todos os eleitos país a fora, da DS e dos Coletivos Socialistas.

Dossiês, fotos, boatos e a ausência no debate nos levaram ao 2º turno com Lula. Mais uma vez uma corja de "petistas" suja o nome do nosso partido sem a nossa autorização. Um partido com mais de 800 mil filiados não pode seguir pagando pelos erros deliberados de meia-duzia de "iluminados" (estão mais para apagados, né). Precisamos devolver o partido à sua base, reaproximar os representantes do representado e aumentar o controle e a transparência sobre a direção do partido. O antigo Campo Majoritário não pode mais seguir com o comportamento que nos levou a crise de 2005, felizmente, as coisas mudam!

Deixando de choradeira, agora é luta de classes, esquerda contra a direita, não há espaço para tegiversações ou para baboseira do tipo "é tudo igual". É hora de ter opinião e, de preferência opinião que não olhe para o próprio o umbigo, mas que tem a consciência de votar por aquele que está comprometido com os que mais precisam. É lula na cabeça!

quinta-feira, outubro 05, 2006

Está nascendo um robô

A Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), onde eu estudo, promove neste ano a segunda edição do projeto Robô Fiap (RF2). Os alunos, do 1º ano do curso de Sistemas de Informação, organizados em grupos, são desafiados a construir um robô para uma batalha onde o objetivo é estourar uma bexiga fixa no topo do oponente.

A construção da máquina que envolve elaboração de projeto, fundamentos de eletrônica e programação, técnicas de apresentação e a construção de um site vale como avaliação interdisciplinar. O meu grupo está construindo o Robô Zé, e é formado pelo Alexander Mitchell, Daniel Pavão e pelo Leonardo Moraes além de mim é claro.

Agora estamos na fase de execução do projeto. A foto é da base do robô que acabamos de concluir. Assim que o site estiver no ar eu divulgo aqui.